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A reinvenção do Rádio
04/out/2018

A reinvenção do Rádio

O rádio é o meio de comunicação mais antigo. Precedendo o cinema, a TV e a internet, ele existe há mais de um século. E como os tempos mudaram, foi necessária uma adaptação aos novos hábitos dos consumidores de conteúdo.

A rádio online, ou web rádio, é uma opção mais barata, já que possui transmissão gratuita e os gastos de produção ficam restritos aos equipamentos e funcionários. A internet se tornou a maior plataforma de comunicação do mundo e a rádio não escapou dessa migração. A maioria das rádios online estão focando somente na transmissão de músicas, deixando de lado o conteúdo, e gerando o afastamento do mercado publicitário e de outros investimentos.

A transmissão de músicas já não é mais tão atrativa. Isso, porque atualmente existe a possibilidade de criação de playlists próprias nas plataformas de streaming, como Spotify, Apple Music e Deezer. Não é mais necessário ligar em uma rádio para ter a possibilidade de escutar músicas, ou precisar pedir sua música favorita para ouvi-la.

Uma das estratégias usadas pelas rádios é o conteúdo focado para YouTube e o formato “live” no Facebook, por exemplo. Nomes já conhecidos, como Jovem Pan FM, Band Rádio e Rádio Globo, divulgam vídeos dos programas ao vivo, notícias de última hora, entrevistas, materiais na íntegra, entre outros. Nesse caso, foi preciso recorrer ao formato audiovisual, uma vez que as ferramentas utilizadas permitem conteúdos em vídeo, além de fotos.

Outras vantagens da migração das rádios para as mídias sociais são:

  • Interação com o público ao vivo
  • Divulgação da programação
  • Contato constante com o ouvinte

Além da evidente mudança de formato, uma adaptação feita por outros meios de comunicação, como a TV (Netflix, Hulu, Net Now, entre outros), é o conteúdo “on demand”. Ou seja, você escolhe ao que quer assistir. Basta acessar a plataforma e selecionar seu conteúdo, na hora que quiser.

É assim que funcionam os podcasts, uma outra saída das emissoras de rádio, entre outras plataformas. Estes são programas de rádio sob demanda. Basta clicar no play ou baixar o episódio. Os temas são os mais abrangentes possíveis: cinema, TV, literatura, ciências, política, notícias, games, religião, humor, música etc.

No Spotify, que apesar de ser concorrente pela audiência das músicas da rádio, existe espaço para os mais diversos tipos de podcasts. Enquanto a maioria dos veículos tradicionais continuam fazendo o mesmo conteúdo, com distribuição para as mídias mais modernas, procurando por novos usuários, os podcasts fazem diferente.

Ao contrário dos programas de rádio, os podcasts são gravados, e não ao vivo. A maioria dos podcasts são episódios publicados com frequência e em sequência, também disponíveis para download. Esse conteúdo precisa ser 100% original, ou seja, o uso de músicas causaria uma quebra nos direitos autorais, pela distribuição sem autorização do artista. Ao contrário do podcast, uma rádio online, por exemplo, só poderá ser ouvida por aqueles que estão online no momento da transmissão.

O conteúdo é criado agora com uma nova linguagem e uma nova dinâmica, ambos voltados para a internet. Sendo assim, o rádio continua sendo um grande veículo de massa, não se excluindo, mas se juntando à internet, que, hoje em dia, tem um espaço e dedicação muito maiores na vida dos consumidores de conteúdo.

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A reinvenção do Rádio

O rádio é o meio de comunicação mais antigo. Precedendo o cinema, a TV e a internet, ele existe há mais de um século. E como os tempos mudaram, foi necessária uma adaptação aos novos hábitos dos consumidores de conteúdo.

A rádio online, ou web rádio, é uma opção mais barata, já que possui transmissão gratuita e os gastos de produção ficam restritos aos equipamentos e funcionários. A internet se tornou a maior plataforma de comunicação do mundo e a rádio não escapou dessa migração. A maioria das rádios online estão focando somente na transmissão de músicas, deixando de lado o conteúdo, e gerando o afastamento do mercado publicitário e de outros investimentos.

A transmissão de músicas já não é mais tão atrativa. Isso, porque atualmente existe a possibilidade de criação de playlists próprias nas plataformas de streaming, como Spotify, Apple Music e Deezer. Não é mais necessário ligar em uma rádio para ter a possibilidade de escutar músicas, ou precisar pedir sua música favorita para ouvi-la.

Uma das estratégias usadas pelas rádios é o conteúdo focado para YouTube e o formato “live” no Facebook, por exemplo. Nomes já conhecidos, como Jovem Pan FM, Band Rádio e Rádio Globo, divulgam vídeos dos programas ao vivo, notícias de última hora, entrevistas, materiais na íntegra, entre outros. Nesse caso, foi preciso recorrer ao formato audiovisual, uma vez que as ferramentas utilizadas permitem conteúdos em vídeo, além de fotos.

Outras vantagens da migração das rádios para as mídias sociais são:

  • Interação com o público ao vivo
  • Divulgação da programação
  • Contato constante com o ouvinte

Além da evidente mudança de formato, uma adaptação feita por outros meios de comunicação, como a TV (Netflix, Hulu, Net Now, entre outros), é o conteúdo “on demand”. Ou seja, você escolhe ao que quer assistir. Basta acessar a plataforma e selecionar seu conteúdo, na hora que quiser.

É assim que funcionam os podcasts, uma outra saída das emissoras de rádio, entre outras plataformas. Estes são programas de rádio sob demanda. Basta clicar no play ou baixar o episódio. Os temas são os mais abrangentes possíveis: cinema, TV, literatura, ciências, política, notícias, games, religião, humor, música etc.

No Spotify, que apesar de ser concorrente pela audiência das músicas da rádio, existe espaço para os mais diversos tipos de podcasts. Enquanto a maioria dos veículos tradicionais continuam fazendo o mesmo conteúdo, com distribuição para as mídias mais modernas, procurando por novos usuários, os podcasts fazem diferente.

Ao contrário dos programas de rádio, os podcasts são gravados, e não ao vivo. A maioria dos podcasts são episódios publicados com frequência e em sequência, também disponíveis para download. Esse conteúdo precisa ser 100% original, ou seja, o uso de músicas causaria uma quebra nos direitos autorais, pela distribuição sem autorização do artista. Ao contrário do podcast, uma rádio online, por exemplo, só poderá ser ouvida por aqueles que estão online no momento da transmissão.

O conteúdo é criado agora com uma nova linguagem e uma nova dinâmica, ambos voltados para a internet. Sendo assim, o rádio continua sendo um grande veículo de massa, não se excluindo, mas se juntando à internet, que, hoje em dia, tem um espaço e dedicação muito maiores na vida dos consumidores de conteúdo.

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