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A política de Trump de separação de famílias imigrantes x Empresas de Tecnologia
31/ago/2018

A política de Trump de separação de famílias imigrantes x Empresas de Tecnologia

Em meio a um turbilhão de críticas relacionadas à política de separação de famílias de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, a opinião pública e a má repercussão da medida fizeram com que Donald Trump revertesse sua decisão.

Na segunda-feira, 18 de junho de 2018, o presidente americano anunciou a adoção de uma política de tolerância zero a quem entrasse ilegalmente no país, o que acarretaria na separação de milhares de famílias.

Isso, porque todo adulto que cruzasse a fronteira com seus filhos e que fosse processado criminalmente pela travessia ilegal seria levado direto para um presídio federal. Como a lei americana impede que crianças fiquem em presídios, elas seriam enviadas para abrigos mantidos pelo governo.

Diante da reprovação da medida e da repercussão negativa que ela teve no mundo todo, em apenas dois dias, Trump recuou em sua decisão, dizendo que encerrará a separação de famílias imigrantes nas fronteiras. Porém, a proteção de suas fronteiras ainda é uma prioridade para o Governo.

Parte dessa desaprovação veio da indústria de tecnologia, de empresas como Apple, Microsoft e Google. Confira abaixo o posicionamento de algumas delas:

Apple

Tim Cook, CEO da empresa, disse, em entrevista ao Irish Times, que a decisão era desumana e desoladora, reforçando que sua empresa está trabalhando com pessoas do governo para tentar ser uma voz construtiva sobre o assunto.

Microsoft

A empresa emitiu dois comunicados depois de receber críticas sobre um post de janeiro deste ano, em que disse estar orgulhosa de fornecer serviços de tecnologia aos agentes de imigração e fiscalização aduaneira.

Neles, a Microsoft reforça que trabalha, há mais de 20 anos, combinando tecnologia com o estado de direito para garantir que os filhos de refugiados e imigrantes possam permanecer com seus pais, e que não atua em projetos relacionados à separação de crianças de suas famílias. Ela pede ainda que a administração pública repense sua política.

Google

Sundar Pichai, CEO da Google, disse no Twitter que as histórias e imagens de famílias sendo separadas são extremamente desagradáveis. Clama ainda que o governo americano encontre uma saída mais humana.

IBM

A empresa de tecnologia pediu ao congresso que aprove leis para corrigir alguns problemas de imigração, assim como para manter crianças com suas famílias.

Susan Wojcicki, CEO da plataforma, também acha que a política é devastadora e recomendou, via Twitter, maneiras por meio das quais seus mais de 200 mil seguidores poderiam ajudar a reverter a decisão.

Facebook

Mark Zuckerberg elogiou as organizações que trabalham para fornecer a famílias que estão nas fronteiras serviços jurídicos, documentais e de tradução. Ele também convocou as pessoas para realizarem doações para grupos que fomentam esses projetos. Tanto Mark quanto Sheryl Sandberg, COO do Facebook, fizeram doação para uma campanha da plataforma que tem por objetivo reunir crianças e seus pais.

Twitter / Square

Jack Dorsey, CEO do Twitter e da Square, uma plataforma mobile de pagamentos online, mostrou seu apoio através da hashtag #KeepFamiliesTogether, antes de pedir aos usuários do Twitter suas sugestões sobre qual seria a “maneira mais impactante de ajudar“.

Uber

O CEO Dara Khosrowshahi twittou que, como pai, cidadão e imigrante, as histórias que vêm das fronteiras são devastadoras, que famílias são a espinha dorsal da sociedade e que uma política que as separa em vez de uni-las é imoral e simplesmente errônea.

Lyft

Logan Green e John Zimmer, cofundadores da Lyft, emitiram declarações dizendo que sua empresa ofereceria caronas gratuitas para 12 organizações que ajudam famílias separadas na fronteira.

Mozilla

Denelle Dixon, diretora de operações da Mozilla, disse que as “crueldades” na fronteira vão muito além das divergências sobre a política e que, como americana e mãe, fica horrorizada com histórias de crianças impiedosamente separadas e mantidas afastadas de seus pais.

https://twitter.com/DenelleDixon/status/1009187806004981760

eBay

Devin Wenig, CEO da companhia, disse que apoia a fiscalização das fronteiras, mas não a separação de famílias. Twittando ainda que a liderança moral e ética da América está em jogo.

Cisco Systems

Chuck Robbins, CEO da Cisco, disse que a política de Trump é cruel e que é preciso soluções que reflitam nossos valores e façam o que é certo para a sociedade.

Airbnb

Os três cofundadores da empresa disseram, em um comunicado conjunto, que arrancar crianças dos braços de seus pais é desumano, cruel, imoral e contrário aos valores americanos de pertencimento.

Outras empresas, como Box, Salesforce, Postmates, Reddit, SV Angel, Coursera, SmugMug, também se manifestaram contra a política.

 

 

 

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31/ago/2018

A política de Trump de separação de famílias imigrantes x Empresas de Tecnologia

Em meio a um turbilhão de críticas relacionadas à política de separação de famílias de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, a opinião pública e a má repercussão da medida fizeram com que Donald Trump revertesse sua decisão.

Na segunda-feira, 18 de junho de 2018, o presidente americano anunciou a adoção de uma política de tolerância zero a quem entrasse ilegalmente no país, o que acarretaria na separação de milhares de famílias.

Isso, porque todo adulto que cruzasse a fronteira com seus filhos e que fosse processado criminalmente pela travessia ilegal seria levado direto para um presídio federal. Como a lei americana impede que crianças fiquem em presídios, elas seriam enviadas para abrigos mantidos pelo governo.

Diante da reprovação da medida e da repercussão negativa que ela teve no mundo todo, em apenas dois dias, Trump recuou em sua decisão, dizendo que encerrará a separação de famílias imigrantes nas fronteiras. Porém, a proteção de suas fronteiras ainda é uma prioridade para o Governo.

Parte dessa desaprovação veio da indústria de tecnologia, de empresas como Apple, Microsoft e Google. Confira abaixo o posicionamento de algumas delas:

Apple

Tim Cook, CEO da empresa, disse, em entrevista ao Irish Times, que a decisão era desumana e desoladora, reforçando que sua empresa está trabalhando com pessoas do governo para tentar ser uma voz construtiva sobre o assunto.

Microsoft

A empresa emitiu dois comunicados depois de receber críticas sobre um post de janeiro deste ano, em que disse estar orgulhosa de fornecer serviços de tecnologia aos agentes de imigração e fiscalização aduaneira.

Neles, a Microsoft reforça que trabalha, há mais de 20 anos, combinando tecnologia com o estado de direito para garantir que os filhos de refugiados e imigrantes possam permanecer com seus pais, e que não atua em projetos relacionados à separação de crianças de suas famílias. Ela pede ainda que a administração pública repense sua política.

Google

Sundar Pichai, CEO da Google, disse no Twitter que as histórias e imagens de famílias sendo separadas são extremamente desagradáveis. Clama ainda que o governo americano encontre uma saída mais humana.

IBM

A empresa de tecnologia pediu ao congresso que aprove leis para corrigir alguns problemas de imigração, assim como para manter crianças com suas famílias.

Susan Wojcicki, CEO da plataforma, também acha que a política é devastadora e recomendou, via Twitter, maneiras por meio das quais seus mais de 200 mil seguidores poderiam ajudar a reverter a decisão.

Facebook

Mark Zuckerberg elogiou as organizações que trabalham para fornecer a famílias que estão nas fronteiras serviços jurídicos, documentais e de tradução. Ele também convocou as pessoas para realizarem doações para grupos que fomentam esses projetos. Tanto Mark quanto Sheryl Sandberg, COO do Facebook, fizeram doação para uma campanha da plataforma que tem por objetivo reunir crianças e seus pais.

Twitter / Square

Jack Dorsey, CEO do Twitter e da Square, uma plataforma mobile de pagamentos online, mostrou seu apoio através da hashtag #KeepFamiliesTogether, antes de pedir aos usuários do Twitter suas sugestões sobre qual seria a “maneira mais impactante de ajudar“.

Uber

O CEO Dara Khosrowshahi twittou que, como pai, cidadão e imigrante, as histórias que vêm das fronteiras são devastadoras, que famílias são a espinha dorsal da sociedade e que uma política que as separa em vez de uni-las é imoral e simplesmente errônea.

Lyft

Logan Green e John Zimmer, cofundadores da Lyft, emitiram declarações dizendo que sua empresa ofereceria caronas gratuitas para 12 organizações que ajudam famílias separadas na fronteira.

Mozilla

Denelle Dixon, diretora de operações da Mozilla, disse que as “crueldades” na fronteira vão muito além das divergências sobre a política e que, como americana e mãe, fica horrorizada com histórias de crianças impiedosamente separadas e mantidas afastadas de seus pais.

https://twitter.com/DenelleDixon/status/1009187806004981760

eBay

Devin Wenig, CEO da companhia, disse que apoia a fiscalização das fronteiras, mas não a separação de famílias. Twittando ainda que a liderança moral e ética da América está em jogo.

Cisco Systems

Chuck Robbins, CEO da Cisco, disse que a política de Trump é cruel e que é preciso soluções que reflitam nossos valores e façam o que é certo para a sociedade.

Airbnb

Os três cofundadores da empresa disseram, em um comunicado conjunto, que arrancar crianças dos braços de seus pais é desumano, cruel, imoral e contrário aos valores americanos de pertencimento.

Outras empresas, como Box, Salesforce, Postmates, Reddit, SV Angel, Coursera, SmugMug, também se manifestaram contra a política.

 

 

 

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